recebido por Carla Real Deva Nadeen, Mais Um na Banda!
inspirado pelo preto velho P.J.A
- Ao consagrar ou cruzar um amuleto, um objeto ou até mesmo os famosos copos com água, sal e alho atrás das portas. As pessoas acham que basta colocar que estarão protegidas de tudo,não é mesmo? Ótimo isso sinal de fé no que foi feito.
- Mas se por um acaso “entra” alguma negatividade na casa, ou a pessoa sente no campo vibratório, mediúnico algo negativo, ela já pensa: Meu Deus,isso não Serve para nada ou não consagrei direito, ou o Guia não cruzou corretamente ou porque entrou algo negativo se estou usando o amuleto, a proteção?
- Ao consagrar algo estou levando a uma divindade para que ela consagre na força dela para me proteger o mesmo ocorre quando levo para um guia cruzar o amuleto para minha proteção. Certo? Aí entra algo negativo, pensem:
Muitas vezes eu baixo a minha vibração e assim abro os meus campos para a entrada de algo negativo, através de meus pensamentos, sentimentos e palavras, nos tempos atuais não tem como vocês ficarem com a vibração 100% elevada. Tudo foi consagrado e cruzado de forma correta, só que você abriu seu campo e puxou a carga negativa, se você abriu a “porta” não conseguindo barrar algo negativo de entrar no seu campo,na sua casa, quem vai barrar?
- O amuleto te protegeu sim, você foi quem não se protegeu, o amuleto impediu que algo pior entrasse no seu campo, então cabe a você elevar sua vibração novamente, fazendo um banho de ervas, defumando sua casa, acendendo velas para seu anjo guardião, suas forças etc. Muitas vezes esse amuleto vai funcionar como aviso também, caso a ação seja proveniente de magias negativas, você sente o mal estar para poder ou ativar magias e recolher, caso seja mago, ou para voltar ao centro e avisar o corrido e aí as entidades recolhem o que você não soube recolher.
- Outras vezes colocamos o amuleto e sentimos a presença negativa, é porque esse ser negativo já estava no seu campo vibratório e você já estava acostumado com a energia dele, ao colocar o amuleto consagrado ou cruzado, ocorre a limpeza de seu campo e o ser vai sair dele, pois será repelido pelos poderes e rezas do amuleto, só que ao sair ele te causa um mal estar, ou seja, você começa a perceber aquela energia negativa, coisa que não estava percebendo antes, se ele não for ”puxado”pelo amuleto e redirecionado na sua evolução, cabe a você defumar sua casa e pedir para que as forças do bem, que os Orixás responsáveis pelas ervas, que utilizou para fazer a defumação, recolham esses seres e redirecionem eles na sua evolução e caso não passe o mal estar, acenda uma vela para a divindade à qual o amuleto foi consagrado ou para o guia que cruzou na força dele o amuleto e peça para que ele com seus “falangeiros" recolham esses seres que estão lhe perturbando e os redirecionem nas suas evoluções e no caso de ser mago ou maga ativem uma magia divina para recolhimento. Caso nada disso resolva, volte no dia de gira e comente o ocorrido.
- O importante é entender que tanto o amuleto ou objeto consagrado ou cruzado está fazendo efeito sim, mas ele está ali para proteger mas não impedir que algum espírito ou alguma magia chegue até você, se for do seu merecimento, se você abrir o seu campo, você vai receber sim, só que de uma forma mais “fraca”/branda e se não for do seu merecimento,agradeça por ter percebido a tempo de tomar uma atitude, positiva, claro.
- Por isso é recomendado que alguns objetos sejam descarregados ou despachados depois de determinados dias e se faça outro, assim é com os copos de água, sal e alho atrás da porta, recomendam que assim que o alho estiver murcho (que significa: perdeu a força, a energia)e a água com sal cristalizar, que seja retirado e colocado outro porque já recolheu as negatividades e já se foi as propriedades dos elementos que precisam ser trocados.
O que é Consagrar e Cruzar:
- Consagrar:
Segundo o dicionário: 1) Tornar sagrado; 2)Dedicar, oferecer a Deus ou a Divindade; 3)Sancionar-se.
- Ao consagrar o objeto ele deixa de ser profano e passa a ser sagrado. Por isso se recomenda que ninguém toque nele, pois ao tocar irá profanar novamente. Eu consagro um objeto para uso pessoal na força da Divindade, ela ativará esse objeto na sua força, no seu poder divino com o seu axé. Eu posso usar desde que consagre para uso próprio e para minha proteção, tem que ter uma finalidade, mas não é recomendado que fique ao alcance da visão das pessoas, devo carregar de maneira que o objeto fique protegido dos olhos e das mãos alheias, para que ele não perca a imantação, se tornando profano ao ser tocado por terceiros.
- As pessoas quando olham um objeto consagrado, ele se torna atrativo e elas sentem a vontade de pegar, por isso manter longe da visão.
- Se consagro para a Divindade proteger e recolher coisas negativas da minha casa, do meu templo, pode ficar num local visível desde que ninguém possa tocar nele.
- Se consagro para a divindade, estou ofertando para ela, então é dela, deixe na oferenda, não mexa.
- Somente o objeto estando consagrado poderá ser usado como protetor ou instrumento mágico.
- Na consagração você estará abrindo um ritual e pedindo para a Divindade consagrar o objeto.
- Cruzar:
Segundo o dicionário: 1). Dispor em forma de cruz; 2) atravessar, 3) encruzar, 4) passar, 5) terçar e 6)transpor.
- Os seus objetos ao serem entregues para que sejam cruzados pelos guias espirituais, os mesmos vão cruzar na força deles para lhe proteger.
- Os guias espirituais sabem como consagrar espiritualmente, imantando o objeto, de forma tal que após o cruzamento, estarão prontos para serem usados pelos médiuns ou consulentes como filtros protetores.
- Eles passam a funcionar como para-raios protetores ou descarregadores das cargas energéticas negativas que podem ser provenientes das pesadas projeções fluídicas que recebem de pessoas ou espíritos ou que atraem através de seus pensamentos, sentimentos e palavras no dia-a-dia.
Dica:Caso você mesmo queira consagrar seus objetos ou para conhecimento, indico a leitura do Livro: Formulário de Consagrações Umbandistas – Livro de Fundamentos; autor: Rubens Saraceni II - Madras Editora.
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