sábado, 13 de junho de 2015

Respeitar e ser Respeitado


por Paulo Cesar, mais Um na Banda!

Vejo em alguns casos que o Respeito não existe.

Respeitamos as entidades da Umbanda, respeitamos o Sacerdote e respeitamos o nosso irmão de corrente, porem não sou respeitado.

Meu irmão ri de mim se eu erro, meu Sacerdote me xinga se eu faço algo errado.

A intolerância existe muito em Templos de Umbanda com os próprios irmãos e Sacerdote.

O respeito começa quando se da o respeito.

Respeitando as diferenças e pensamentos contrários do seu, hoje a Umbanda e os filhos não aceitam mais serem mal tratados, humilhados. O Sacerdote não tem que ser o tirano como era no passado, que não podia fazer uma pergunta que eles já diziam que era segredo de Congá. Rsrs. 

Hoje não cabe mais isso na Umbanda por que temos a interne ai o filho vai lá e digita no Pai Google e vê tudo sobre Fundamentos, defumação e guias O QUE TEMOS É QUE ESTUDAR SOBRE A UMBANDA, O SACERDOTE TEM COMO OBRIGAÇÃO SABER SOBRE A UMBANDA.

Meu Padrinho me disse uma vez: (filho para ser respeitado, você tem que dar o respeito). Não é só os seus atos no Templo ou Terreiro mas no seu dia a dia como pessoa. Para um filho nos respeitar temos que ensinar, escutar e explicar.

PARA REFLETIRMOS

Certa vez Buda com os seus discípulos em baixo de uma árvore, chega um homem enfurecido e dar um tapa na cara de Buda e Buda fala mais alguma coisa?

Os seus discípulos se enfurece acharam um grande desrespeito e queria lutar com o homem e Buda com sua paciência e sabedoria diz:

 - O que me deixa triste é ver vocês com esses pensamentos, vocês não sabem o que esse homem está passando, não sabem o que falaram de mim pra ele e por isso que eu perguntei... mais alguma coisa?

O homem vai embora e naquela noite não conseguiu dormir e ficou pensando no que Buda tinha dito. No outro dia o homem vai a Buda e cai de joelhos aos seus pés e pede perdão por ter o agredido e diz que ele não podia julga-lo sem ter conhecido os seus valores e pensamentos e que a partir daquele dia ele o RESPEITARIA COMO UM IRMÃO.

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Nem tudo ou quase nada é demanda!



por Marcos Barbosa, mais Um na Banda!


A religião de Umbanda têm muitos aspectos próprios desconhecido pela grande maioria dos seus frequentadores e às vezes dos próprios umbandistas.

Com frequência é natural ouvirmos um “não sabia que aqui fazia isso” acerca de determinado assunto. Na Umbanda trabalhos de equilíbrio emocional, no amor, na fé, no conhecimento, são de extrema eficácia e trabalhos de cura (mesmo que alguns “super-mega-entendidos” dizer que é trabalho de kardecistas) também o são, para dar um exemplo.

Entretanto, convencionou no inconsciente coletivo, que na Umbanda só se faz quebra de demanda. E aí que morre um grande perigo que vem, implicitamente, tomando conta das cabeças do menos e mais (des) avisados.

Tudo é demanda, é esse um pensamento que vem tomando conta de uma parte considerável daqueles que precisa deste expediente.

Uma simples vela acessa num lugar que venta, natural e fisicamente, essa vela irá queimar mais rápido, e muitas vezes a vela irá “chorar” pelo mesmo motivo, mas para um desavisado e fanático, aquele chorar é uma demanda, pasmem.

Abre-se aí uma oportunidade para alguns oportunistas criarem um avatar de demandas, e ganhar com isso, pois desmanchar uma demanda deste tamanho vai lhe custar muito dinheiro.

É preciso tirar da cabeça de alguns que acabam de entrar na Umbanda que nem tudo ou quase nada é demanda, e que os problemas que advém da vida, muitas e certamente são, criações da própria pessoa ou da vida, simplesmente.

Desequilíbrios pessoais, familiares, desemprego, falta de dinheiro, separações, doenças, são algumas das inúmeras situações que todos irão passar na vida. Neste caso cabe a cada um criar condições pessoais, psicológicas e se quiserem religiosas dentro de sua fé para resolver este momento.

Não se deve colocar nas mãos da espiritualidade decisões de vida, que cabe exclusivamente a você, como trocar de emprego, separar ou plantar bananeira.
Ademais os adoradores de demanda presta um desserviço aos que querem seguir a religião, pois estão criando fanáticos, que num simples tropicar na guia, acredita piamente que estão sendo demandados por toda a vida e fazem disso a muleta para jamais querer encontrar as verdadeiras soluções de seus problemas, que normalmente estão na frente de seu nariz.

Enfim, se existir uma demanda verdadeira será quebrada, pois poucas religiões como a Umbanda são especialistas nisso, mas diminuir o tamanho da Umbanda a quebradores de demanda é uma heresia.