por Igor Santos, mais Um na Banda
Inspirado por Sr. José
Quantas vezes não nos perguntamos: Porque estamos aqui e para quê? O ceticismo vem tomando conta de nossos dias, tomando conta de nossas almas, opa espera ai... Alma? Isto existe?
A que ponto chegamos, sendo arrebanhados como cordeiros, como gado e aos milhares nos prendendo a orações vazias e a pregações regadas de ordenha de nossos ganhos, paralisados em meio a manifestações espirituais de caráter duvidoso, me dê uma espada, duas, melhor uma metralhadora...
Como seres humanos, almas presas em carne, espirito envolto em osso, somos de fácil vulnerabilidade, somos de grandes imitações as quais nossa carcaça bota a prova tudo o que somos, temos, seremos, o medo cerca como um fluido nossas mentes e como uma defesa natural desta carcaça nos tenta imunizar de qualquer dano.
Mas o dano maior está na alma, alma esta que tende sempre para o lado caridoso, lado luminoso, algumas tendem ao lado sombrio óbvio que este não é o mérito aqui.
O Criador nos fez livres, espontâneos e por incrível que pareça e eu tenho certeza disto incompletos, Igor como assim? Sim incompletos e nos colocou na incubadora terre, para que nela adquirimos forma, individualidade, personalidade, conhecimento e então nos dará o direito para caminhar sob o velho Oriente, e aqueles que passaram do ponto aqui? Ou aqueles que não cresceram, irmãos Reencarne.
E em meio a um escambo aqui e outro ali outrora foi inventado o dinheiro, e as trocas se tornaram desleais e a partir daí surgiu a ganancia o poder adquirido já poderia ser comprado, e desde então até mesmo o céu vem sendo vendido, o Jardim do Éden (Aruanda a meu ver) foi loteado, e nos tornaram gado de ordenha financeira, não falo de uma determinação religiosa especifica, falo de muitas, e em nosso meio, olhei para dentro e aprendei somente depois julgará o que está do lado de fora.
O comercio está vencendo, estamos pagando para fazer caridade, estamos comprando Fé, e sendo surrupiados banalmente por outras denominações religiosas, índios os puros tinham sua cura na mata, pretos-velhos faziam seu remédio com as mãos e ervas, guerreiros forjavam suas armas, magos produziam seus incensos e deles saiam o melhor odor imaginado, hoje está força magnifica está à venda na loja da esquina, será que feita com o mesmo carinho? Será que com a mesma energia, e quem perde força? Deus? Não irmãos nós mesmos mas perdemos muito mais, com nossas mãos perdemos nossa Fé. Santos industrializados e Deuses banalizados.
Salve Caboclos, filhos da terra, Salve Umbandistas...
Difícil transpor estas palavras, que me vieram de forma simples de um espirito de falas leves, Salve o povo da Baia! É da Bahia meu Pai...
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